O Tubarão Baleia
O tubarão baleia cujo nome científico é RHINCODON TYPUS, vive entre 80 e os 150 anos e possui um
comprimento de 9m a 12m, pesa 12,5 toneladas, sendo que o maior indivíduo confirmado tinha
18,8m (61,7 pés).
Esta espécie atinge a maturidade por volta de 20-30 anos.
O seu crescimento diminui à medida que deixam de ser jovens, pois quando jovens apresentam uma
taxa de crescimento rápida.
As fêmeas de tubarão baleia são poligâmicas (possuem vários parceiros sexuais) e ovovivíparas (ovos são chocados e eclodem dentro do corpo materno). Estas alcançam a maturidade sexual por volta dos 30 anos e dão à luz filhotes vivos totalmente formados que apresentam entre 40-60 centímetros
de comprimento.
Os embriões alimentam-se de sacos de gema de ovo, enquanto estão dentro do útero da mãe. Nem todos os filhotes nascem ao mesmo tempo, portanto os pesquisadores presumem que a fêmea retém esperma e libera os filhotes em um fluxo constante, em um determinado período.
Especialistas sugerem que o macho armazena os espermatozoides, sendo capaz de fertilizar os óvulos em estágios sucessivos, o que permite que um macho fertilize toda a ninhada, de modo que a fêmea pudesse acasalar com apenas um tubarão baleia.
O tubarão tem um corpo aerodinâmico, de forma cilíndrica, mais larga na área média e acentuada nas duas extremidades, na cauda e na cabeça. O seu esqueleto é constituído por cartilagem espessa e flexível. A cabeça dos tubarões baleia é achatada e larga. Eles têm um focinho trincado. A sua boca é grande, podendo medir cerca de 1,5m de largura; e em cada maxilar há entre 300 e 350 dentes.
O tubarão baleia não é um grande predador dos oceanos, embora seja gigantesco. Ele alimenta-se de pequenos organismos tais como pequenos crustáceos, plâncton, alguns peixes e moluscos, como as lulas. Os tubarões baleia passam quase oito horas por dia a engolir cerca de 10000 barris de água do oceano.
A sucção e a filtração são as suas estratégias de alimentação. Assim, estes tubarões nadam com a boca aberta, “sugam” as suas presas através do bombeamento exercido pelas brânquias (técnica: filtragem de fluxo cruzado”). Após este processo o tubarão baleia fecha a sua boca, retendo assim o plâncton em seus órgãos filtradores, expelindo o excesso de água através de suas brânquias.
O tubarão baleia distribui-se pelos grandes oceanos, habita em regiões tropicais e temperadas, com exceção do mar Mediterrâneo. Eles preferem habitar em águas mais quentes, águas rasas de 100m de profundidade e nos recifes, podendo migrar milhares de quilómetros para diferentes áreas de alimentação, mas apenas a uma velocidade de natação lenta de cerca de 3 milhas por hora.
Estes tubarões estão localizados entre latitudes de 30 º N e 35 º S, as vezes podem ser encontrados até 41ºN e 36,5ºS.
Os tubarões baleias adultos não têm predadores naturais conhecidos, apesar de, por vezes, os
marlins azuis e os tubarões azuis atacarem os pequenos indivíduos.
A ameaça mais significativa para esta espécie é o ser humano, uma vez que o tubarão baleia é pescado para a comercialização de algumas partes do seu corpo.
Por exemplo: a sua carne é usada para fazer pratos secos, frescos ou salgados; as suas barbatanas são usadas para confeccionar a sopa de barbatana de tubarão; com o seu fígado obtém-se óleo; os restos orgânicos são usados na produção de farinha de peixe; a cartilagem é usada em medicamentos naturais; e a pele é usada na indústria do couro.
Além da pesca, o outro condicionante para a extinção dessa espécie é a colisão com navios e o facto de esses peixes não conseguirem subir à superfície para se alimentarem devido aos danos ecológicos provocados pela mancha de óleo.
Os tubarões baleia não são agressivos e não ameaçam os humanos e por isso são chamados gigantes gentis”.
Eles podem, por curiosidade, abordar e examinar as pessoas na água, mas permitem os mergulhadores pendurem em suas nadadeiras dorsais para um passeio, ou mesmo os pesquisadores e mergulhadores nadar bem ao lado deles.
O maior risco que eles representam para os humanos é acertar acidentalmente alguém com a barbatana se nadar muito perto.
Por outro lado, o tubarão baleia passa muito tempo nas águas superficiais e, portanto, é exposto a altos níveis de raios ultravioleta.
Curiosidades
Os tubarões baleia comem “em pé”, com a cauda apontada para o fundo do oceano e a boca voltada para a superfície;
São a terceira maior criatura do oceano (depois das baleias azuis e baleias comuns).
Os tubarões baleia nadam e alimentam-se sozinhos;
Cada tubarão baleia tem um padrão único de manchas e listras, o que ajuda os cientistas a identificarem-nos quando migram pelas águas tropicas das costas da África do Sul, Austrália Ocidental, Tailândia e México;
Como todos os tubarões, o tubarão baleia não tem ossos, os seus esqueletos são feitos de cartilagem (o mesmo material encontrado nas orelhas dos humanos). A cartilagem ajuda os tubarões a nadarem com mais facilidade (sem fazerem muito esforço).
Curiosidades
Os tubarões baleia comem “em pé”, com a cauda apontada para o fundo do oceano e a boca voltada para a superfície;
São a terceira maior criatura do oceano (depois das baleias azuis e baleias comuns).
Os tubarões baleia nadam e alimentam-se sozinhos;
Cada tubarão baleia tem um padrão único de manchas e listras, o que ajuda os cientistas a identificarem-nos quando migram pelas águas tropicas das costas da África do Sul, Austrália Ocidental, Tailândia e México;
Como todos os tubarões, o tubarão baleia não tem ossos, os seus esqueletos são feitos de cartilagem (o mesmo material encontrado nas orelhas dos humanos). A cartilagem ajuda os tubarões a nadarem com mais facilidade (sem fazerem muito esforço).